Entre os 63 produtos do cabaz, aqueles que registaram a
maior variação de preço entre a semana de 9 de abril e a de 16 de abril, foram os
douradinhos de peixe (com um aumento de 11 por cento, ou seja mais 64 cêntimos) e a
carne de novilho para cozer que aumentou em 1,31 euros o preço.
Neste último caso, a carne de novilho passou de 11,64 euros para 12,95 euros, no espaço de uma semana.
No entanto, a análise da Defesa do Consumidor revela que desde 5 de janeiro de 2022, data em que a DECO começou a fazer estes estudos), “alguns produtos alimentares relacionados com a comemoração da Páscoa subiram consideravelmente”.
A carne de novilho aumentou 123 por cento, os ovos 79 por cento, o azeite 52 por cento e a farinha para bolos 46 por cento.
Desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, a DECO PROteste realiza uma análise semanal dos preços de um cabaz constituído por 63 Produtos Alimentares Essenciais.
“O cabaz inclui Carne, Congelados, Frutas e Legumes, Laticínios, Mercearia e Peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como Peru, Frango, Carapau, Pescada, Cebola, Batata, Cenoura, Banana, Maçã, Laranja, Arroz, Esparguete, Açúcar, Fiambre, Leite, Queijo, Manteiga, entre muitos outros”.
Quanto à evolução do preço do cabaz, em três anos (entre 05 de janeiro de 2022 e 01 de janeiro de 2025) o valor aumentou quase 50 euros (48,47 euros).
Se a comparação for feita entre o início da guerra na Ucrânia (23 fevereiro de 2022) e o dia 16 de abril deste ano, o cabaz ficou 53,24 euros mais caro.
As simulações de preços podem ser feitas
aqui.